Mais da metade da população tupiniquim (63,7%) reconhece que a cor ou a raça exerce efeitos (preconceitos) diferentes nas relações cotidianas. Ou seja: o brasileiro é racista mano. Quem assina em baixo é o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), que divulgou uma pesquisa de algo que o baiano que mora em São Paulo já sabe ó…há um tempão.
De acordo com o estudo, o trabalho, citado por 71% dos entrevistados, é a situação cotidiana que mais sofre influência da cor e da raça. Em seguida, aparecem as relações com a polícia/Justiça (68,3%) e no convívio social (65%). O levantamento foi feito em 15 mil domicílios de cinco estados e no Distrito Federal, em 2008.
A Pesquisa das Características Etnorraciais da População: um Estudo das Categorias de Classificação de Cor ou Raça foi feita no Amazonas, na Paraíba, em São Paulo, no Rio Grande do Sul, em Mato Grosso e no Distrito Federal. Do total dos entrevistados, 96% souberam se autoclassificar