“FHC COMPROU A MÍDIA, A REELEIÇÃO E A NAMORADA”: Senador Roberto Requião



Senador Roberto Requião (PMDB-PR) pôs neste sábado, 20, lenha na fogueira acendida pela jornalista Mirian Dutra em torno do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso (PSDB); Requião classifica o ex-presidente tucano como "comprador", pela revelação de que utilizou esquema ilegal de envio de dinheiro ao exterior para sustentar sua ex-amante, que foi funcionária da Globo por 35 anos; "Ele é comprador juramentado e militante, comprou a namorada, a reeleição e a mídia? O famoso quem? Diga aí! Mas vendeu o Brasil?", escreveu Requião no Twitter

247 - O senador Roberto Requião (PMDB-PR) usou as redes sociais neste sábado, 20, para criticar o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso (PSDB) pelo suposto esquema ilegal que utilizou para sustentar a ex-amante Mirian Dutra. 

"Ele é comprador juramentado e militante, comprou a namorada, a reeleição e a mídia? O famoso quem? Diga aí! Mas vendeu o Brasil?", escreveu Requião no Twitter.

Em entrevista à revista BrazilcomZ e à Folha de S. Paulo, a jornalista Mirian Dutra revelou que Fernando Henrique, enquanto presidente da República, utilizou empresa concessionária, a Brasif Importação e Exportação, para enviar dinheiro para o exterior, por meio de uma offshore aberta em paraíso fiscal, para Mirian, numa espécie de pensão camuflada para o filho que ele acreditava ser dele. 

Sobre "ter comprado" a mídia, Requião refere-se ao fato de FHC ter se associado ao ex-editor da revista Veja Mario Sérgio Conti para fraudar uma notícia com o objetivo de mentir ao País sobre a gravidez de Mirian Dutra, afirmando que o filho que ela esperava era de um biólogo.

O senador peemedebista se referia à articulação do ex-presidente tucano por meio de compra de votos de parlamentares que garantiu à aprovação da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) que garantiu sua reeleição em 1998. Como bem lembrado pela jornalista Nathalí Macedo, em artigo publicado no DCM, houve também o abuso a que foi submetido uma mulher, sacrificada em nome de um projeto de poder, que uniu FHC, empresários e grupos de comunicação (leia mais). Do 247.