Vimos por meio desta, esclarecer os fatos que aconteceram na UESC nos últimos dias no processo eleitoral do DCE da UESC e o posicionamento da “Chapa 1 - Pensar Coletivo” sobre os mesmos:
1) Durante a eleição, houve um descumprimento dos prazos de início e encerramento da votação. As urnas demoraram de ser abertas deliberadamente pela comissão eleitoral, composta por dois membros indicados pela majoritária do DCE, Chapa 2 – Janaína Nunes e Gilson Costa (presidente da comissão) – e dois indicados pela fração minoritária Thiago Souza (representante da Chapa 1) e Leandro Bezerra (representante do Coletivo Mobiliza).
2) Todas as urnas que a Chapa 1 se mostrava com votos, os representantes da Chapa 2 causavam tumulto, no intuito de que se encerrassem as votações e que as urnas fossem impugnadas, como exemplo de: Ciências Sociais; Engenharias; Química, Física e Matemática; e Economia.
3) Representantes da Chapa 2 durante todo o processo eleitoral se envolveram em atos que maculam a imagem da nossa Universidade como homofobia, machismo(chamando estudantes de palavras de baixo calão como “puta”) e suspeitas de xenofobia (onde estudantes Mexicanos regularmente matriculados foram impedidos de votar mesmo apresentando documento oficial e reconhecimento deste aluno pelo departamento do curso de economia).
4) Por volta das 21hs do dia 19/06, terça-feira, integrantes do Coletivo Mobiliza tentaram se apossar de algumas urnas como Economia, Comunicação/Medicina/
5) Nós, integrantes da “Chapa 1 – Pensar Coletivo”, repudiamos veementemente estes atos, entendendo que é a partir do processo democrático, sem atos fraudulentos e sem agressões físicas e morais, que se pode disputar os rumos do Movimento Estudantil e as possibilidades de conquistas para nossa categoria. Esses atos só descredibilizam o movimento e afastam os estudantes da luta por causas coletivas.
6) Segundo o Estatuto do DCE UESC, no seu artigo 61 “Se o número de votos da urna anulada for superior à diferença entre as duas chapas mais votadas, não haverá proclamação de eleitos pela mesa apuradora, sendo realizadas eleições suplementares, durante um dia, no prazo mínimo de 7 (sete) dias e no máximo 15 (quinze) dias, inscritos os eleitores constantes da lista de votação da urna correspondente”.
A urna que foi roubada é a única que se tem certeza que será anulada. Para saber se mais alguma urna poderá ser anulada, tem que se fazer a apuração das mesmas e julgar todos os recursos. Inclusive, como reza o artigo citado, as urnas têm que ser apuradas para saber se haverá necessidade ou não de uma eleição suplementar da urna roubada, ou se em porventura qualquer, outra urna pode ser anulada. Os representantes da Chapa 2 e membros majoritários da comissão eleitoral se negam a apurar as urnas e recursos, não se sabe por que motivo.
Diante dos fatos ocorridos, corre-se o risco de haver a manipulação do resultado das eleições já que os integrantes da Chapa 2, que foram da atual gestão do DCE, tem livre acesso a sala sede do DCE, onde todas as urnas estão guardadas, pois não há motivo evidente para que se protele essa apuração. Dessa forma, a lisura do processo não está sendo garantida pela Chapa 2 e Coletivo Mobiliza. Os estudantes da UESC precisam que estes fatos sejam esclarecidos e que o resultado da eleição seja divulgado de forma imediata.
POR ISSO, NÓS DA CHAPA 1, EXIGIMOS APURAÇÃO IMEDIATA DAS URNAS QUE SE ENCONTRAM NA SALA DO DCE!