O ex-general Reynaldo Bignone, 83 anos, último ditador argentino, foi condenado nesta quinta-feira (29) a 15 anos de prisão por crimes contra a humanidade cometidos na prisão clandestina de El Chalet, localizada em um hospital público durante o regime militar que vigorou no país entre 1976 e 1983. O ex-ditador já havia sido condenado em duas oportunidades anteriores, com duas penas de prisão perpétua. A decisão desta quinta do Tribunal Oral Federal Número 2 de Buenos Aires também ordenou a prisão imediata do ex-brigadeiro Hipólito Rafael Mariani a oito anos de prisão e o civil Luis Muiña a 13 anos pelos delitos de privação ilegal de liberdade e torturas cometidas contra pessoas presas ilegalmente no hospital estatal de Posadas, na periferia da capital argentina, durante o período militar.