Caso de propina da Alstom: Justiça Federal bloqueia R$ 32,8 milhões de cinco acusados

Um total de R$ 9,8 milhões de cinco acusados de participar do esquema de corrupção com o grupo empresarial francês Alstom será bloqueado por determinação da Justiça Federal. Os réus são apontados pelo Ministério Público Federal (MPF) como responsáveis por distribuir propinas a funcionários públicos de São Paulo. Além deles, mais seis pessoas respondem pelos crimes de corrupção ativa, lavagem de dinheiro e corrupção passiva. Romeu Pinto Junior foi quem teve maior volume de dinheiro bloqueado: R$ 7,9 milhões, seguido de Jorge Fagali Neto, com R$ 1,3 milhão. Também foram punidos José Geraldo Villas Boas, que não poderá acessar R$ 470 mil; Sabino Indelicato, que teve R$ 70 mil seqüestrado e Jean-Pierre Charles Antoine Courtadon, com R$ 53 mil bloqueado. Inicialmente, R$ 32,4 milhões estavam em suspensão, mas várias contas listadas não tinham saldo ou apresentavam valores menores do que o esperado. Ainda de acordo com o MPF, o esquema era chefiado por Charles, Foigel e Daniel Huet e aliciava funcionários com poder de decisão no governo estadual para beneficiar ao grupo francês. Segundo a denúncia do Ministério Público,  a grupo contava intermediários, como Cláudio Mendes e Sabino Indelicato, que usavam a proximidade com o governo para favorecer Alstom. Com informações da Agência Brasil.