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Foto: Divulgação
A votação do projeto de decreto legislativo que pretende acabar com os benefícios anuais do 14º e 15º salários dos parlamentares foi rejeitada na Câmara nesta quarta-feira (17). Depois de seis sessões vazias, a Comissão de Finanças e Tributação (CFT) atingiu o quórum mínimo e foi aberta. O relator do projeto que acaba com os salários extras, Afonso Florence (PT-BA), apresentou um requerimento para que a pauta fosse invertida e a proposta passasse a ser a primeira da lista. Mesmo após ter declarado ser a favor da proposta, o líder do PSD, Guilherme Campos (SP), preferiu seguir os pedidos de alguns integrantes de sua bancada e pediu a palavra. “Senhor presidente, é um assunto extremamente polêmico, o quórum está baixo. Não seria prudente no dia de hoje nós apreciarmos uma matéria como essa. Já antecipo que vou pedir verificação”, avisou. O presidente da comissão, Antônio Andrade (PMDB-MG), colocou o pedido em votação simbólica, quando apenas os contrários se manifestam, e chegou a declará-lo aprovado, mas Campos cumpriu a promessa e pediu a verificação de quórum. Todos os 11 restantes no plenário se colocaram favoráveis à inversão da pauta e, consequentemente, aprovariam o projeto em si. “Não é um tema tão controverso para esta comissão, que avalia apenas se o projeto cria despesa, o que não é o caso”, lamentou o autor do projeto. Do BN.
