O projeto de lei que propõe a retomada do nome “Aeroporto 2 de Julho”
para o aeroporto internacional de Salvador não foi votado nesta
quarta-feira (22), como previsto. De autoria do deputado federal Luiz
Alberto (PT), a matéria tramita há 10 anos na Câmara dos deputados. A
votação não ocorreu por falta de quorum, mesmo com o parecer favorável
do relator. Ao se defender da argumentação do DEM, que classificou o
projeto seria uma "retaliação política", o autor lamentou que a proposta
seja tratada como um “cavalo de batalha” e se trata de uma "reparação
com uma data histórica e com o povo baiano". O deputado Waldenor Pereira
(PT), em seu parecer, votou pela aprovação do projeto de lei original,
de 2002, que propunha a junção dos nomes: “Aeroporto Internacional 2 de
Julho Deputado Luiz Eduardo Magalhães”. Luiz Alberto mencionou diversas
tentativas de diálogo com a bancada de oposição para um possível acordo
para a junção dos nomes, nunca aceitas. Jean Willys (PSol) defendeu que
“Aeroporto 2 de Julho” alimenta uma data magna para os baianos. Alice
Portugal (PCdoB) citou outra proposição de sua autoria que eleva a data
nacionalmente e que, segundo ela, o senador José Sarney, presidente do
Senado, “não deixa votar há sete anos". Já a deputada Professora Dorinha
(DEM) fez pedido de vistas do parecer do relator. A deputada afirmou
ter dúvidas sobre custos provocados pela mudança e mencionou
“incoerência” do relator, que reconheceu a importância do nome de um
“valoroso deputado do estado da Bahia”. O nome do aeroporto foi alterado
em 1998. Do BN.