Nasci na zona rural de Ibicuí. Sou a segunda de oito filhos de “seu” Silvestre e “dona” Carmerinda. Meus pais eram pequenos produtores rurais. Pessoas de poucos recursos, gente humilde e quase nenhuma oportunidade. O que ganhavam mal dava para sustentar a família. Por isso, aos 3 anos de idade, vim para Ilhéus morar com os meus tios Belizário e Matilde, na rua Artur Lavigne. Mas jamais perdi as ra
ízes com minha mãe biológica. Ela fez o melhor para a minha vida. Acabo de perder “dona Carmerinda”. Ela foi chamada para ficar ao lado do Deus que acredito e entrego as minhas dores. Perdi minha mãe. Mas jamais a esperança na vida. Quero pedir a compreensão dos amigos do Teotônio Vilela, com quem iria me encontrar amanhã a tarde. Será a hora do sepultamento da “minha velha”. Obrigada pelo carinho e pela compreensão. Deus seja louvado.