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O grupo liderado pelo novo prefeito de Itaetê, Zenildo Matos (PSDB), rebateu nesta quarta-feira (11) as acusações do presidente da Câmara de Vereadores do município do sudoeste baiano, Valdes Brito (PDT), que acusou os partidários do alcaide de causar tumulto em sua posse. Com a morte do prefeito de Itaetê, Admar Matos (PDT), após um infarto no último sábado (7), o vice-prefeito foi investido no cargo, mas o processo de transição foi marcado por confusões. Segundo o presidente municipal do PSD, Gerson Flávio Araújo, em contato com o Bahia Notícias, o chefe do Poder Legislativo não teria convocado a posse do vice-prefeito. “Ele afirmou, após ter sido procurado pelos vereadores na manhã da segunda que daria a posse, mas ‘no momento certo’, sem nenhuma justificativa plausível para a prorrogação. Na madrugada de segunda, o secretário de Finanças, João Agenor Pereira, tentou entrar na prefeitura às 2h e às 4h, mas não o fez porque os guardas municipais estavam preservando o prédio”, afirmou. O ato de posse foi realizado ainda na manhã pelo 2º secretário da Mesa, vereador Manoel Messias Silva (PSC). “Sem outra alternativa, os demais vereadores, sabedores de seus deveres, iniciaram o ato de posse. O 2º secretário assumiu a presidência dos trabalhos”, relatou. O dirigente acusou ainda o ex-chefe da pasta de ter passado a manhã da segunda trancado na sede da administração municipal. “O ex-secretário afrontou a todos, destruiu documentos e esvaziou o conteúdo dos computadores, em total ato de destruição ao patrimônio público”, acusou. Com o falecimento de Valdes Brito, o pleito deste ano em Itaetê passou a ser sucessório. Os opositores ao ex-prefeito e o atual alcaide, que passaram para o lado do governo, apoiam a candidatura de Lenise Estrela (PSB). Já o presidente da Câmara substitui o prefeito falecido, que tentariam a reeleição.Do BN.