O deputado presidente da Assembléia Legislativa, Marcelo Nilo, nenhuma saudade deixou ao se afastar do PSDB, que durante praticamente duas décadas foi a legenda que respaldava as sua eleições. Nilo tomou tamanho nojo do tucanato baiano que garantiu que se afastará definitivamente do PDT, seu atual partido, se, por acaso, a agremiação vier a apoiar a candidatura de ACM Neto à Prefeitura de Salvador. Há muitos motivos para o desgosto, mas o principal deles, pelo menos relatado em entrevista, está no fato de que a Neto na Prefeitura seria a ressurreição do carlismo. A carreira política do deputado foi de combate ao carlismo.A mim ACM Neto garantiu que o carlismo faz parte de outra época e que a política mudou muito – o que é verdade – desde a morte do seu avô, que gerou uma notável diáspora no grupo, de tal modo que se espalhou por diversas legendas. Marcelo não pensa assim. Mas não corre risco de perder o trabalhismo pedetista, como garantiu o presidente regional da legenda, Alexandre Brust. A posição do pedetista Brust é histórica e de total afeição ao presidente da Assembléia. Também não aceita fechar, em qualquer hipótese, com o DEM-PSDB. Caminha em direção ao apoio a Nelson Pelegrino, do PT, cujo comandante, o governador Jaques Wagner, líder a base aliada da qual o PDT faz parte. Brust garante que o PDT somente não apoiará Pelegrino se tiver candidato próprio. Há nomes na rua, entre os quais o do deputado federal Felix Jr.Do BN por Samuel Celestino.