Rui Costa toma posse em cerimônia badalada

Rui Costa toma posse em cerimônia badalada
Foto: Tiago Melo / Bahia Notícias
Ficou pequeno o espaço reservado para a badalada cerimônia de posse, nesta quinta-feira (5), do novo chefe da Casa Civil do governo da Bahia, Rui Costa. O ato, que lotou o auditório da Fundação Luís Eduardo Magalhães, contou com a presença de ministros de Estado, dos três senadores baianos, de deputados estaduais e federais, outros secretários, prefeitos, vereadores, além de aliados dos diversos municípios baianos que garantiram a sua vitória nas eleições de 2010, quando foi o mais bem votado deputado federal pelo PT, terceiro na Bahia. Em um bate-papo com a imprensa presente ao evento, o novo chefe de uma das pastas mais importantes da administração garantiu que, mesmo com um estilo diferente da sua antecessora, Eva Chiavon, a “essência do projeto” será tocada da mesma forma. “Eu lembro quando Eva (Chiavon) chegou, o governador nos apresentou e disse que ela era uma das nossas. E, de fato, ela comprovou que é uma das nossas. Evidente que ela tem um estilo que caracteriza a atuação dela. Eu tenho outro estilo. Mas o que interessa é que as prioridades e programas são os mesmos e não mudarão pelo fato de ter mudado o secretário, até porque as prioridades são definidas pelo governador e nós tocaremos as prioridades", definiu. Questionado qual seria o perfil de comando à frente do novo cargo, o secretário revelou que buscará trabalhar em equipe, mas criará cronogramas, estabelecerá prazos e cobrará os prazos dos diversos órgãos de governo. “O tempo passa rápido. Infelizmente temos a dimensão da França, temos o 6º PIB, mas somos a 24ª arrecadação do país. Portanto, é um estado pobre de arrecadação e com enormes desafios. Nós dependemos muito dos investimentos federais e, para isso, você tem toda uma burocracia para vencer, não só a estadual, mas a federal. Ou seja, quando você estabelece um convênio ou faz obras em parceria você tem todos os organismos federais que têm que dar vistos nos processos, como nos estaduais, referindo-se a área ambiental, a de controle, como o Tribunal de Contas (TCE) e outros. Você tem que vencer duas máquinas burocráticas, portanto os prazos têm que ser cumpridos e é isso que vou perseguir”, prometeu.FONTE;BN