O DEM está a participar de uma aliança estranhíssima, com o PMDB sob o comando de Michel Temer. Trata-se de uma dobradinha para as eleições municipais que poderia ter efeitos curiosos na sucessão de Salvador, na medida em que o nome do deputado federal Antônio Carlos Magalhães Neto é citado. Em nível nacional, a aliança que poderia evoluir para uma fusão dos dois partidos significaria uma festa para o governo Dilma, que vê a manobra com bons olhos, posto que calaria vozes oposicionistas no Congresso, inclusive a de ACM Neto. Difícil é Geddel Vieira Lima, do PMDB, aceitar, se as conversas evoluírem para tal situação. Temer está na primeira linha do possível acordo, para viabilizar a candidatura de Gabriel Chalita à Prefeitura de S. Paulo. Já houve encontros com integrantes do comando nacional do DEM, como o presidente nacional, José Agripino (RN), e o líder da bancada na Câmara e Antonio Carlos Magalhães Neto. O DEM e PMDB, segundo a Folha de S.Paulo, ensaiam também aproximação na Bahia e no Rio Grande do Norte, entre outros Estados. Ao seu tradicional aliado, o PSDB, o Democratas avisou que, caso constate que não é capaz de eleger 30 deputados federais nas próximas eleições (em 2010, elegeu 43, mas hoje só possui 27), terá que optar por uma fusão. Só não sabe se com o PMDB ou o PSDB. Na Bahia, a situação do DEM é difícil. Há quem suponha e arrisca afirmar, que o partido não elegerá seis prefeitos nas eleições de outubro. Se assim for, corre o risco de minguar ou desaparecer no Estado onde já reinou.OPINIÃO DE;SAMUEL CELESTINO NO BAHIA NOTICIAS.