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No dia 02 de dezembro de 2011, a cidade de Ilhéus sediou a reunião organizada pelo comitê gestor do Plano Municipal de Recuperação e Conservação da Mata Atlântica da Bahia, que culminou com realização da 1ª Oficina de Diagnóstico do referido plano da cidade de Ilhéus.
A solenidade de abertura contou com a presença de Renato Cunha (Coordenador do Gambá), José Nazal (Presidente do Conselho de Defesa do Meio Ambiente do Município de Ilhéus - CONDEMA), Harildon Ferreira (Secretário do Meio Ambiente de Ilhéus), Heloisa Orlando e Marcelo Roncato (consultores do plano), Ivy Wiens (Coordenadora Geral da Rede de Ongs pela Mata Atlântica - RMA), Socorro Fernandes (Coordenadora da RMA - Região Nordeste; membro da diretoria da APAN), além de vários representantes de entidades da sociedade civil . A Universidade Estadual Santa Cruz (UESC) participou com a presença de três professores: Marlene Dantas, Emerson Lucena e Ronaldo Gomes, este último do LAPA/UESC, que realizou a palestra apresentando os mapas de vegetação nativa existente no município. Dentre as organizações não-governamentais locais, destacamos a presença dos Instituto Floresta Viva, Instituto Cabruca, IESB, Ação Ilhéus, Amparo Melhor, entre outras.
O plano municipal de recuperação e conservação da Mata Atlântica é um instrumento criado pela lei conhecida como Lei da Mata Atlântica (11.428/2006), que visa ordenar ações para o uso sustentável dos recursos naturais presentes no bioma Mata Atlântica, visando aproveitar suas potencialidades na área de turismo, agroecologia, extrativismo, coleta de sementes, entre outros e, principalmente, a promoção da conectividade das áreas conservadas e em recuperação, além de apontar áreas já degradadas que podem e devem ser recuperadas ou utilizadas por empreendimentos que venham gerar o desflorestamento deste importante bioma.
No Sábado (03.12.11), sob a companhia do Soldado Lúcio Cristhiano Couto e do agricultor Adelício Barbosa dos Santos (Diretor da Associação Nova Jerusalém), parte do grupo envolvido na discussão e elaboração deste plano ainda visitou o Assentamento Bom Gosto e o Aterro Sanitário do Itariri, conhecendo a realidade das pessoas daquelas áreas e as dificuldades por elas enfrentadas .
É importante destacar que devido à severa redução dos fragmentos florestais, a enorme riqueza biológica, altos níveis de endemismo, além de diversos serviços ambientais prestados, a Mata Atlântica é considerada como um dos biomas prioritários para conservação em todo mundo.
