Lula e a presidente Dilma Rousseff são as estrelas da peça publicitária, que mostra ainda o presidente do partido, Rui Falcão, e os cinco governadores petistas.
O ex-presidente gravou as falas em sua casa, em São Bernardo do Campo.
Quando participou do programa, ele já se tratava do câncer na laringe.
Já tinha recebido a primeira sessão de quimioterapia, mas ainda não tinha raspado o cabelo e a barba.
A voz do petista, no entanto, está ligeramente rouca.
O programa começa mostrando imagens de metrópoles como Nova York, Paris e cenas de protestos em Wall Street e também no Egito.
Diz que no mundo todo as pessoas estão se mobilizando "para construir um novo mundo".
E que, no Brasil, elas se mobilizaram para fazer "a maior revolução social do planeta".
Em várias partes do texto o locutor repete as palavras "mobilizar" e "mobilização".
E diz que tudo só foi possível "porque um líder que veio do povo soube criar um partido capaz de mobilizar a extraordinária força do brasileiro".
Lula e Dilma alternam falas.
Ele conta que sempre diz "à juventude" que não adianta falar que todo político não presta "porque o político perfeito talvez esteja dentro de você. Faça da política a sua arma para mudar o seu país."
Ela afirma que o governo está se "mobilizando" para uma série de realizações.
O programa toca na corrupção de forma lateral, ao perguntar "que partido mais estimulou a investigação de denúncias, combatendo o mal feito, doa a quem doer?"
Faz alusão também à doença do ex-presidente. "É como se Lula tivesse nascido para mobilizar o Brasil. Essa grande nação em que nos transformamos e que agora está mobilizada para dizer: força Lula."
O programa termina com o slogan: "Filie-se ao PT. E continue mobilizando o Brasil."