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A Chevron foi multada em R$ 50 milhões pelo Instituto Brasileiro de Meio Ambiente (Ibama), anunciou na tarde desta segunda-feira (21) o secretário de Estado do Ambiente, Carlos Minc. A companhia americana é a responsável pelo vazamento de petróleo no Campo de Frade, na Bacia de Campos, no norte de Rio de Janeiro. De acordo com Minc, metade do valor da multa deverá ser usada na recomposição dos parques de Jurubatiba, Cista do Sul e Lagoa do Açu, diretamente afetados pelo vazamento. O chefe da pasta disse ainda que exigirá uma auditoria internacional de todas as instalações da Chevron e da Transocean no estado fluminense para verificar a capacidade de cumprimento dos planos de emergência. "Mais tarde isso valerá para as demais empresas petrolíferas", disse. Ele anunciou ainda que ingressará na Justiça com ação civil pública com pedido de indenização pelos prejuízos causados à biodiversidade marinha e aos bens costeiros. "Num primeiro olhar pode chegar a valor pode chegar a R$ 100 milhões", disse. Mas, segundo especialistas no assunto, o valor da penalização seria insuficiente para inibir novos acidentes ambientais. Para o oceanógrafo David Zee, nomeado perito pela Polícia Federal (PF) para acompanhar o caso, seria mais vantajoso para as empresas pagar a multa do que ter controle mais rígido sobre vazamentos. O valor representa, por exemplo, menos de 1% dos investimentos de US$ 5 bilhões da Chevron em uma década no Brasil, anunciados pela empresa em 2009. Só no Campo de Frade, são US$ 3 bilhões investidos em sociedade com a Petrobras e a Frade Japão. No ano passado, a companhia lucrou US$ 19 bilhões no mundo.INFORMAÇÕES BAHIA NOTICIAS.
