A cidade de Ilhéus foi beneficiada com 200 vagas, inicialmente, dentro do programa Pronatec Brasil sem Miséria, lançado nesta quarta-feira, 10, pelo governo federal, e consolidado através da assinatura de convênio entre a ministra do Desenvolvimento Social e Combate à Fome, Tereza Campello, e o ministro da Educação, Fernando Haddad. Ilhéus está incluída entre os 161 primeiros municípios do país a serem beneficiados com o programa.
Da solenidade em Brasília participou o prefeito Newton Lima, o deputado federal Josias Gomes, o secretário de Planejamento, Jorge Bahia, e o secretário de Assistência Social, Ari Santos. Segundo Newton Lima, “o Pronatec-Brasil sem Miséria vai beneficiar Ilhéus com essas 200 vagas que certamente serão ampliadas no futuro”.
Newton Lima enfatizou que “mais uma vez registramos o esforço desenvolvido pelo deputado Josias Gomes, sempre ao lado dos interesses do município, auxiliando a nossa administração a fazer sempre mais pelos ilheenses”. O secretário Ari Santos também reconheceu o interesse de Josias Gomes, lembrando, ainda, que o Pronatec-Brasil Sem Miséria vai exigir escolaridade diferenciada dos que desejarem realizar os cursos, a serem ministrados pelo Sistema S.
O Pronatec Brasil Sem Miséria atinge as cidades que concentram 60% do Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro e que, de acordo com os dados do Censo 2010, reúnem a maior quantidade de pessoas em extrema pobreza em áreas urbanas. Os 161 municípios terão 18 de novembro para aderir ao programa e apresentar planos de trabalho.
O Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome (MDS), por meio do Sistema Único de Assistência Social (Suas), identificará, a partir do Cadastro Único para Programas Sociais do Governo Federal, os potenciais candidatos às vagas de qualificação. Nos municípios, os Centros de Referência de Assistência Social (Cras) serão responsáveis por fazer a pré-matrícula dessas pessoas. Também caberá aos gestores municipais a divulgação das vagas, o acompanhamento dos selecionados para os cursos e a mobilização do empresariado.
O Ministério da Educação (MEC), os Institutos Federais de Educação (IFEs) e o sistema S organizarão a oferta de vagas e os cursos de formação inicial continuada para esse público, com duração mínima de 160 horas/aula, com reforço inicial de Português, Matemática e Raciocínio Lógico, para aumentar o aproveitamento da qualificação de pessoas com nível mais baixo de escolaridade.
Crédito: JBO |