Estamos vivendo em nossa Universidade um daqueles períodos históricos que são divisores de águas. É um período em que a realidade e a história nos fazem um convite muito importante: avaliar como está sendo conduzida a nossa Universidade e decidir sobre o seu futuro, que acaba sendo também o nosso. A tarefa que está a nossa frente não é difícil: escolher entre se conformar com o que está posto ou optar pela MUDANÇA.
Quanto à primeira opção, se lembrarmos da condução da UESC nos últimos tempos – com o atual reitor viajando, e cuidando da ABRUEM, muito mais do que da UESC – veremos que a vice-reitora e candidata da atual gestão, teve reais condições de melhorar as políticas voltadas para o corpo estudantil, mas não foi isso que ocorreu. Ou seja, ela tem um histórico de gestão administrativa na UESC, que não se resume aos últimos quatro anos, e a Universidade continua sem uma política séria de Permanência Estudantil, sem Creche, sem Residência Universitária, sem posto de saúde, e com o Restaurante Universitário (RU) sem uma estrutura nutricional (comida de péssima qualidade e cardápio repetitivo) e estrutura física também inadequada (é apertado, está cheio de infiltrações e goteiras).
Já a segunda opção, da RENOVAÇÃO COM MUDANÇA, com Valter como reitor e Mayana como vice, apresenta-se com total atenção voltada para as reivindicações do corpo estudantil. Observando a real importância da permanência e do bom desempenho dos discentes, a chapa da RENOVAÇÃO propõe uma política séria e bem definida de Permanência Estudantil. O exemplo disso é o compromisso para a criação de uma Pró-reitoria específica, para que se tenha maior poder e autonomia nessas ações – a “Pró-reitoria de Assuntos Estudantis”. Essa mesma chapa também aponta para a solução das demandas que sempre foram cobradas por nós, mas nunca atendidas: a CRIAÇÃO DE UMA RUBRICA PRÓPRIA (uma verba específica, que só pode ser gasta com este fim) para a implementação dessas políticas de permanência; a criação de Creche; implementação de uma Residência Universitária; criação de Posto de Saúde. A melhoria e ampliação dos serviços (inclusive o aumento dos almoços subsidiados) do Restaurante, bem como a ampliação e o reajuste do valor das bolsas também estão contemplados no projeto de RENOVAÇÃO E MUDANÇA.
Reafirmando: não somos contra os almoços subsidiados! O que não concordamos é com a utilização – de forma ELEITOREIRA E OPORTUNISTA – de um ganho da greve para TENTAR PROMOVER A CANDIDATA DA REITORIA, e para PROMOVER O ATUAL REITOR, QUE É CANDIDATO A PREFEITO DE ILHÉUS. Também queremos um RU que possa atender a comunidade com uma boa estrutura física, com alimentação de qualidade e que mais almoços possam ser subsidiados.
Observado o quadro em que estamos inseridos e a clara opção de MUDANÇA E RENOVAÇÃO que deve ser feita, cabe levantar alguns aspectos. Não existe espaço vazio na política! Se nos ausentamos de um processo como este, os espaços serão ocupados por pessoas que vão querer fazer o que bem quiser deles e, com isso, continuaremos governados por pessoas que priorizam poucos ao invés de atender as demandas de um todo.
A UESC não vai se resumir a essa eleição, mas o resultado dela vai perdurar por quatro anos. E, o momento de mostrarmos que queremos uma Universidade pública, realmente democrática, que governe para todos e com transparência na gestão, é agora. Por isso, é muito importante que atendamos a esse chamado que a história nos faz, participando efetivamente dessa eleição e manifestando nossa opinião de forma massiva nas urnas pela RENOVAÇÃO, no dia 30/11, optando por Valter como Reitor e Mayana como Vice-Reitora.
POR;LENO MIRANDA.Coletivo 13 de maio assina esse texto.