Chico de Andrade
Geógrafo, escritor, professor
e cientista político.
Ser oposição é uma arte, e, no Brasil hodierno, está claro que pouca gente a domina. O cenário político, composto por uma gama de oposicionistas que não conseguem transmitir com sucesso suas idéias para a sociedade, é prova disso.
Pesquisas recentes atestam a imensa popularidade da presidenta Dilma, e a imensa aprovação de seu governo. A população reconhece que, apesar diante das denuncias, a presidente foi capaz de demitir desde diversos funcionários de terceiro e segundo escalão até ministros de estado, atestando a sua seriedade.
Dilma tem cumprido o que prometeu, e vem honrando mulheres e jovens através de políticas publicas afirmativas, que promovem inclusão social e viabilizam o crescimento econômico de forma sustentável em todo o Brasil.
Com a excelente imagem de Dilma, partidos como o DEM e o PSDB parecem mesmo estar sem rumo, e sem expectativas de vitória em 2014, ano que será marcado por um grande desenvolvimento econômico e social, impulsionado pela realização da copa do mundo de futebol. Restaria, portanto, aos oposicionistas, transmitir suas idéias de forma mais competente, o que não vem acontecendo. Em recente propaganda eleitoral, o DEM exibiu o integrante de uma favela dizendo que era filiado ao DEM. Ou seja, o partido virou motivo de piada nas ruas de todo o país, pois todos sabem que o DEM é formado, em sua quase totalidade, por ruralistas, banqueiros e grandes empresários que jamais visitaram uma favela, e poucas vezes, ao longo de sua história, o partido provou ser capaz de fazer algo positivo pela parcela mais pobre da população. Para ter eficiência, a oposição precisaria de equilíbrio, e hoje isso falta a maioria de suas lideranças. Como se vê, ser oposição é uma arte dominada por raras personalidades.