Chico Andrade é Geógrafo,
escritor, professor
e cientista político.
O apagar das luzes de 2011, em Ilhéus, será, no mínimo, alucinante. Os fatos, ao que parece se precipitaram na terra da Gabriela. Difícil, porem é saber decifrar os fatos que tem ocorrido na cidade onde muitos entram e saem de vários lugares, passando a impressão de que estão sem rumo, desgovernados, sem saber direito onde estão indo.
Entrar e sair é uma arte. Já presenciei, em muitos eventos sociais, gente que entrou e não soube sair. Grandes personalidades entraram sóbrias e saíram bêbadas de eventos importantes, demonstrando sua total incapacidade de manter uma postura digna diante da sociedade.
Sobriedade: Uma palavra interessante, não é mesmo? Pena que o vocábulo em questão, cujo sinônimo é o equilíbrio e a capacidade de tomar decisões justas e dotadas de correção e ética, não integre o cotidiano de muitos integrantes do governo de Newton Lima. Eis que, então, me ponho a dissertar aqui sobre uma personalidade ímpar da sociedade ilheense. Newton sempre foi um bancário admirado, um homem competente, honrado, digno de homenagens e aplausos. Os motivos pelos quais os aplausos se tornaram vaias ao longo dos últimos anos são inúmeros, mas talvez o principal seja a incapacidade do prefeito de sair de uma realidade que não lhe pertence, após entrar em um cenário traçado pelas armadilhas que os carbonários canalhocratas lhe prepararam após sua entrada no meio político.
Difícil para Newton “entrar” na política, ato tão difícil quanto tentar sair da enrascada em que se meteu. Enquanto o prefeito permanece perdido em meio a deslealdade de muitos de seus principais colaboradores, a população ilheense se esforça para entrar e sair de muitas ruas e avenidas da cidade, tão desnorteada quanto o prefeito em meio a tantos buracos, em meio ao caos que se instalou no município. A avenida Soares Lopes, por exemplo, permanece sendo uma das únicas avenidas do Brasil que leva a população do nada a lugar nenhum. Explico: Qualquer projeto minimamente competente de urbanização, ao conceber em uma cidade uma avenida do porte da Soares Lopes, faz isso para transformar a avenida em um pólo de desenvolvimento econômico e cultural, ou pela necessidade de criar uma via de acesso obrigatório a algum ponto da cidade.
Definitivamente, não é o caso da avenida Soares Lopes, que demonstra sua quase total inutilidade ao estar inutilizada e desprovida de projetos que beneficiem o povo. A esperança, no entanto, é a ultima que morre, e o povo continua a caminhar, entrando e saindo da avenida com dificuldade, é verdade, mas seguindo em frente com a sua fé e a capacidade louvável de jamais desistir. Enquanto isso, Mário Alexandre assume a prefeitura, tenta acabar com a baderna institucionalizada, e obriga secretários a sair de lá. Mas o prefeito retorna, e os faz entrar novamente. No incrível entra e sai das autoridades, a derrota é do povo que, atônito, busca compreender o incompreensível. Não apenas na prefeitura, contudo, existe a dificuldade de entrar e sair.
A população tem dificuldade para entrar e sair dos ônibus, para entrar e sair em festas cuja presença de marginais não consegue ser reprimida pela policia, para entrar e sair das praças destruídas do município, e para entrar e sair da câmara municipal sem conseguir sair de lá revoltada com o descaso de certos vereadores com a sociedade. Nos últimos discursos que se pode ouvir por lá, transmitidos ao vivo na web pela rádio Ilhéus,com a competência peculiar de Ariel Figueroa, foi possível observar quem era situação se passando por oposição, quem defende as empresas de ônibus tentando enganar o povo, e até quem não tem escrúpulos tentando passar a imagem de baluarte da ética, que, para quem não sabe, é o conjunto de diversas morais.
Em raros momentos que se pode aplaudir, faço justiça destacando a defesa de Paulo Carqueija em favor da cultura ilheense e do histórico pronunciamento do jovem e competente vereador Rafael Benevides, que se revolta diante dos absurdos e, assim como o povo, não consegue decifrar quais os reais objetivos da turma do “entra e sai”. Como podemos observar, é bom entrar e sair dos locais de votação com bastante atenção em 2012, para que o voto consciente garanta a possibilidade, em Ilhéus, de entrar e sair em longas estradas de justiça, competência e seriedade.
Entrar e sair é uma arte. Já presenciei, em muitos eventos sociais, gente que entrou e não soube sair. Grandes personalidades entraram sóbrias e saíram bêbadas de eventos importantes, demonstrando sua total incapacidade de manter uma postura digna diante da sociedade.
Sobriedade: Uma palavra interessante, não é mesmo? Pena que o vocábulo em questão, cujo sinônimo é o equilíbrio e a capacidade de tomar decisões justas e dotadas de correção e ética, não integre o cotidiano de muitos integrantes do governo de Newton Lima. Eis que, então, me ponho a dissertar aqui sobre uma personalidade ímpar da sociedade ilheense. Newton sempre foi um bancário admirado, um homem competente, honrado, digno de homenagens e aplausos. Os motivos pelos quais os aplausos se tornaram vaias ao longo dos últimos anos são inúmeros, mas talvez o principal seja a incapacidade do prefeito de sair de uma realidade que não lhe pertence, após entrar em um cenário traçado pelas armadilhas que os carbonários canalhocratas lhe prepararam após sua entrada no meio político.
Difícil para Newton “entrar” na política, ato tão difícil quanto tentar sair da enrascada em que se meteu. Enquanto o prefeito permanece perdido em meio a deslealdade de muitos de seus principais colaboradores, a população ilheense se esforça para entrar e sair de muitas ruas e avenidas da cidade, tão desnorteada quanto o prefeito em meio a tantos buracos, em meio ao caos que se instalou no município. A avenida Soares Lopes, por exemplo, permanece sendo uma das únicas avenidas do Brasil que leva a população do nada a lugar nenhum. Explico: Qualquer projeto minimamente competente de urbanização, ao conceber em uma cidade uma avenida do porte da Soares Lopes, faz isso para transformar a avenida em um pólo de desenvolvimento econômico e cultural, ou pela necessidade de criar uma via de acesso obrigatório a algum ponto da cidade.
Definitivamente, não é o caso da avenida Soares Lopes, que demonstra sua quase total inutilidade ao estar inutilizada e desprovida de projetos que beneficiem o povo. A esperança, no entanto, é a ultima que morre, e o povo continua a caminhar, entrando e saindo da avenida com dificuldade, é verdade, mas seguindo em frente com a sua fé e a capacidade louvável de jamais desistir. Enquanto isso, Mário Alexandre assume a prefeitura, tenta acabar com a baderna institucionalizada, e obriga secretários a sair de lá. Mas o prefeito retorna, e os faz entrar novamente. No incrível entra e sai das autoridades, a derrota é do povo que, atônito, busca compreender o incompreensível. Não apenas na prefeitura, contudo, existe a dificuldade de entrar e sair.
A população tem dificuldade para entrar e sair dos ônibus, para entrar e sair em festas cuja presença de marginais não consegue ser reprimida pela policia, para entrar e sair das praças destruídas do município, e para entrar e sair da câmara municipal sem conseguir sair de lá revoltada com o descaso de certos vereadores com a sociedade. Nos últimos discursos que se pode ouvir por lá, transmitidos ao vivo na web pela rádio Ilhéus,com a competência peculiar de Ariel Figueroa, foi possível observar quem era situação se passando por oposição, quem defende as empresas de ônibus tentando enganar o povo, e até quem não tem escrúpulos tentando passar a imagem de baluarte da ética, que, para quem não sabe, é o conjunto de diversas morais.
Em raros momentos que se pode aplaudir, faço justiça destacando a defesa de Paulo Carqueija em favor da cultura ilheense e do histórico pronunciamento do jovem e competente vereador Rafael Benevides, que se revolta diante dos absurdos e, assim como o povo, não consegue decifrar quais os reais objetivos da turma do “entra e sai”. Como podemos observar, é bom entrar e sair dos locais de votação com bastante atenção em 2012, para que o voto consciente garanta a possibilidade, em Ilhéus, de entrar e sair em longas estradas de justiça, competência e seriedade.