A seleção brasileira masculina de basquete deixou para Irás um hiato de 16 anos e está de volta aos Jogos Olímpicos. O time comandado por Rubén Magnano superou a República Dominicana por 83 a 76 neste sábado no ginásio Islas Malvinas, na Argentina, e garantiu seu lugar na decisão do Pré-Olímpico das Américas, algo irrelevante perto do feito alcançado. Campeão e vice garantem lugar em Londres-2012.
O novo triunfo coroa uma sucessão de marcas quebradas desde o início da disputa no país vizinho, a começar pelo retorno aos Jogos, algo que não ocorria desde 1996, em Atlanta, nos Estados Unidos, com a equipe ainda sob a batuta de Oscar Schmidt.
Comandado pelo treinador que ganhou os Jogos de 2004, em Atenas, na Grécia, com a Argentina, o time verde-amarelo foi superando históricos negativos. Primeiro, passou com apenas uma derrota na primeira fase, justamente para os dominicanos, sobre os quais a vingança veio na hora certa. Na segunda parte da disputa, campanha perfeita até aqui incluindo mais marcas quebradas.
Entre elas, a vitória emocionante e no sufoco por 73 a 71 sobre os donos da casa, favoritos, algo que não se via em um classificatório olímpico desde 1995. Os vizinhos foram os responsáveis por deixar o Brasil fora dos Jogos de 2008 após vitória no jogo que valia vaga em disputa em Las Vegas, nos Estados Unidos.
A outra escrita negativa posta abaixo pela seleção brasileira foi contra Porto Rico. Nos últimos 16 anos, eram cinco partidas importantes entre os dois países, com os portorriquenhos tendo vencido todos eles. Em Mar del Plata, o Brasil arrasou os rivais por 94 a 72. Tudo isso sem três dos considerados principais jogadores do time. Isto porque por motivos de lesão ou pessoais, o ala-armador Leandrinho e os pivôs Anderson Varejão e Nenê não disputaram o torneio na Argentina.
O jogo - Com a confiança adquirida pelas vitórias sobre Argentina e Porto Rico, o quinteto brasileiro (que começou com Huertas, Alex, Marquinhos, Giovannoni e Tiago Splitter) partiu para cima dos dominicanos. Com personalidade, os brasileiros comandaram o placar no primeiro quarto.
No entanto, os dominicanos, os únicos que desbancaram o time do técnico Rubén Magnano no certame, revidaram com um bom aproveitamento da linha dos três pontos. Desta forma, os primeiros dez minutos terminaram em 18 a 17 para o Brasil.
No segundo quarto, o escrete nacional abusou das faltas coletivas, ficou pendurado precocemente e teve de ser mais cauteloso. Tal panorama fez com que os caribenhos crescessem na partida, sobretudo com a referência do pivô Al Horford, que atua no Atlanta Hawks da NBA. Mas o banco brasileiro, efetivo ao longo de toda competição, continuou decisivo. Rafael Hettsheimeir e Marcelinho Machado entraram bem e levaram ao Brasil ao intervalo em vantagem: 39 a 36.
O terceiro quarto foi o mais emocionante do duelo. Os dominicanos aumentaram o ritmo e chegaram a virar o placar, mas, na parte final, o Brasil encurralou os rivais e, com a mão calibrada de Marcelinho Machado, foi ao período derradeiro com uma 'gordurinha' considerável de 7 pontos (62 a 55).
Mesmo a dez minutos da vaga em Londres, a equipe nacional não perdeu o foco e, usando a tranquilidade e a experiência dos 'Marcelinhos', não deixou os oponentes encostarem, evitando assim um sofrimento no estouro do cronômetro. Resultado final: 83 a 76 e presença assegurada nos Jogos londrinos.
A República Dominicana, que nunca disputou uma edição de Olimpíada, ainda tem chance. No ano que vem, ainda sem data e local definido, ela participará do Pré-Olímpico Mundial. Na outra semifinal, a anfitriã Argentina, campeã olímpica em 2004, medirá forças (também neste sábado) contra Porto Rico. Na primeira fase, os albicelestes levaram a melhor por 81 a 74.
A outra escrita negativa posta abaixo pela seleção brasileira foi contra Porto Rico. Nos últimos 16 anos, eram cinco partidas importantes entre os dois países, com os portorriquenhos tendo vencido todos eles. Em Mar del Plata, o Brasil arrasou os rivais por 94 a 72. Tudo isso sem três dos considerados principais jogadores do time. Isto porque por motivos de lesão ou pessoais, o ala-armador Leandrinho e os pivôs Anderson Varejão e Nenê não disputaram o torneio na Argentina.
O jogo - Com a confiança adquirida pelas vitórias sobre Argentina e Porto Rico, o quinteto brasileiro (que começou com Huertas, Alex, Marquinhos, Giovannoni e Tiago Splitter) partiu para cima dos dominicanos. Com personalidade, os brasileiros comandaram o placar no primeiro quarto.
No entanto, os dominicanos, os únicos que desbancaram o time do técnico Rubén Magnano no certame, revidaram com um bom aproveitamento da linha dos três pontos. Desta forma, os primeiros dez minutos terminaram em 18 a 17 para o Brasil.
No segundo quarto, o escrete nacional abusou das faltas coletivas, ficou pendurado precocemente e teve de ser mais cauteloso. Tal panorama fez com que os caribenhos crescessem na partida, sobretudo com a referência do pivô Al Horford, que atua no Atlanta Hawks da NBA. Mas o banco brasileiro, efetivo ao longo de toda competição, continuou decisivo. Rafael Hettsheimeir e Marcelinho Machado entraram bem e levaram ao Brasil ao intervalo em vantagem: 39 a 36.
O terceiro quarto foi o mais emocionante do duelo. Os dominicanos aumentaram o ritmo e chegaram a virar o placar, mas, na parte final, o Brasil encurralou os rivais e, com a mão calibrada de Marcelinho Machado, foi ao período derradeiro com uma 'gordurinha' considerável de 7 pontos (62 a 55).
Mesmo a dez minutos da vaga em Londres, a equipe nacional não perdeu o foco e, usando a tranquilidade e a experiência dos 'Marcelinhos', não deixou os oponentes encostarem, evitando assim um sofrimento no estouro do cronômetro. Resultado final: 83 a 76 e presença assegurada nos Jogos londrinos.
A República Dominicana, que nunca disputou uma edição de Olimpíada, ainda tem chance. No ano que vem, ainda sem data e local definido, ela participará do Pré-Olímpico Mundial. Na outra semifinal, a anfitriã Argentina, campeã olímpica em 2004, medirá forças (também neste sábado) contra Porto Rico. Na primeira fase, os albicelestes levaram a melhor por 81 a 74.
Reuters
Marcelinho Huertas foi um dos destaques do Brasil no Pré-Olímpico das Américas