Cerra denuncia corrupção no Governo FHC ! Incrível !



Paulo Preto e Cerra de costas. De frente, o Robanel

O Padim Pade Cerra entedia os leitores da pág. 2 do Estadão – ainda bem que são poucos – com um bê-a-bá sobre os 50 anos da renúncia de Jânio.

Não há ali uma avaliação original, uma revelação espetacular.

O óbvio dentro do irrelevante, recheado de lugares comuns.

Como se só ele tivesse estudado História do Brasil Contemporâneo. 

Ele é um jenio.

Ou, como disse num Seminário na Folha (*) o filósofo Paulo Arantes, o que pensa esse rapaz ?

Porém, o “fecho de ouro”, como se diz em discurso de batizado, é surpreendente.

O Padim Pade Cerra faz veemente crítica ao Governo Cerra/FHC.

Acompanhe, amigo navegante:

(O Governo Jânio) “enfatizou … a contradição (sic) até hoje invocada para justificar malfeitos: ou um Governo de minoria, instável e incapaz de executar seu programa, ou um Governo estável, mas que aceita lotear o aparelho de Estado entre corruptos.”

Nada mais verdadeiro.

O Cacciola.

A pasta rosa.

A Raytheon.

Antonio Carlos Magalhães indica banqueiro condenado a dez anos de cadeia para comandar os fundos de pensão e, portanto, a privatização.

O “se isso der m …”.

O Ricardo Sergio.

O Rioli.

O Preciado.

O trator do Sergio Mota compra a re-eleição.

As ambulâncias superfaturadas.

A sociedade da filha com a irmã do Daniel Dantas em Miami (em Miami !!!).

E como as duas sócias abriram o sigilo de milhões e milhões de brasileiros.

O Paulo Preto.

Moreira Franco trabalhava na sala ao lado do gabinete presidencial do FHC.

A venda da Vale a preço de banana.

Da Light.

A quase venda da Petrobrax.

O Robanel dos Tunganos.

A concorrência do metrô de São Paulo.

Esse Cerra …


Paulo Henrique Amorim


(*) Folha é um jornal que não se deve deixar a avó ler, porque publica palavrões. Além disso, Folha é aquele jornal que entrevista Daniel Dantas DEPOIS de condenado e pergunta o que ele achou da investigação; da “ditabranda”; da ficha falsa da Dilma; que veste FHC com o manto de “bom caráter”, porque, depois de 18 anos, reconheceu um filho; que matou o Tuma e depois o ressuscitou; e que é o que é, porque o dono é o que é; nos anos militares, a Folha emprestava carros de reportagem aos torturadores.