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O governador Jaques Wagner (PT) declarou que se o governo federal não liberar os recursos necessários para a modernização dos portos baianos, a administração estadual partirá ainda este ano para um regime de parceria com a iniciativa privada, que inclui a criação de uma nova modalidade de arrendamento para o Porto de Aratu. Em entrevista à Rede Bahia, Wagner citou um estudo realizado pelo grupo Log-In, que prevê investimentos de R$ 2 bilhões para modernização do Porto de Aratu em esquema de concessão, modalidade ainda não prevista na lei dos portos brasileiros. “Nossa legislação é amarradora, só admite porto privado para quem tem carga própria. Uma mineradora como a Vale pode ter porto para escoar seu produto e um percentual pequeno de carga de outros. Não vejo por que nós não podemos ter portos privados operando cargas múltiplas”, afirmou. Sobre as obras em andamento, o petista pontuou a duplicação do terminal de contêineres do Porto de Salvador e os estudos econômicos para duas ampliações no Porto de Aratu. Para a Copa do Mundo, a ideia, ainda segundo o governador, é “pegar dois armazéns externos do Terminal de França e dar um presente para a cidade. Eles serão abertos para o mar e faremos um terminal turístico de passageiros que dê dignidade aos cruzeiros que aqui chegam”.
