Rupert murdoch, o maior magnata dos meios de comunicação do planeta, já não goza dos poderes de outrora. Em jogo está sua reputação como dono de um império midiático a praticar métodos ilegais para obter informações. Sua empresa holding News Corporation está sendo investigada pelo FBI, pela Scotland Yard, por uma comissão Parlamentar no Reino Unido. O premier britânico David Cameron pediu um inquérito independente.
Nesse contexto, a expansão da News Corp. no Reino Unido foi freada, quando, na quarta-feira 13, Murdoch foi forçado por parlamentares a desistir da aquisição total de ações da British Sky Broadcasting (BSkyB), a maior rede de tevê a cabo do reinado. Por ora está provado que um de seus tabloides marrons britânicos, o News of the World (NoW), fora de circulação desde domingo 10, praticou anos a fio grampos ilegais de celulares de políticos, esportistas, celebridades, e até de familiares de soldados mortos em guerras e de uma adolescente sequestrada e assassinada.
Cerca de 4 mil pessoas teriam sofrido o grampo dos seus celulares. Da longa lista constaria Alex Pereira, primo de Jean Charles de Menezes, o brasileiro morto a tiros na cabeça num metrô londrino, em 2005. Em carta enviada por familiares de Jean Charles ao premier britânico, se o grampo for confirmado haveria “uma intrusão flagrante e injustificada de privacidade”. Seria, ainda, “uma tentativa deliberada de restringir o direito fundamental de obter a reparação para a matança ilegal” do brasileiro.*
Leia a íntegra do texto na edição 655 de CartaCapital, nas bancas nesta sexta-feira 1
Nesse contexto, a expansão da News Corp. no Reino Unido foi freada, quando, na quarta-feira 13, Murdoch foi forçado por parlamentares a desistir da aquisição total de ações da British Sky Broadcasting (BSkyB), a maior rede de tevê a cabo do reinado. Por ora está provado que um de seus tabloides marrons britânicos, o News of the World (NoW), fora de circulação desde domingo 10, praticou anos a fio grampos ilegais de celulares de políticos, esportistas, celebridades, e até de familiares de soldados mortos em guerras e de uma adolescente sequestrada e assassinada.
Cerca de 4 mil pessoas teriam sofrido o grampo dos seus celulares. Da longa lista constaria Alex Pereira, primo de Jean Charles de Menezes, o brasileiro morto a tiros na cabeça num metrô londrino, em 2005. Em carta enviada por familiares de Jean Charles ao premier britânico, se o grampo for confirmado haveria “uma intrusão flagrante e injustificada de privacidade”. Seria, ainda, “uma tentativa deliberada de restringir o direito fundamental de obter a reparação para a matança ilegal” do brasileiro.*
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