Efemeridade

Cada estação passa num regresso                               
E cada gesto é sempre o último.
Nada se repete, mas parece igual
O parece é o que atrapalha
É a navalha que corta o tempo
Cada momento de desperdício
Do precipício que nos impede de amar mais,
De chorar mais, de sorrir muito mais.
De guardar os segundos no bolso e emoldurá-los,
Até de errar mais, querendo acertar.
Cada estação passa num regresso
E parece que amanhã é sempre mais rápido.
Nada é como pensamos,
Só se banha em um segundo uma vez,
E nunca será igual.;poema enviado por;ELICIO SANTOS;POETA E ESTUDANTE NO CURSO DE DIREITO DA UNIVERSIDADE ESTADUAL DE SANTA CRUZ[UESC]ilhéus,bahia