E o aeroporto?


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Ariel Figueroa
Aceitamos que o aeroporto Jorge Amado está com problemas e pronto, ponto final. Já se passam cinco anos da malfadada reportagem de um médio de TV, onde, de forma sigilosa se criou a fama de que nosso aeroporto é problemático.
Lembro, de uma passeata importante -devido ao número de pessoas e de representações institucionais- que aconteceu com um protesto no saguão do aeroporto, me lembro de passageiros sem poder embarcar, de um certo empurra-empurra. O mais importante, a união de um Município em torno de um problema e procurando fazer a pressão devida querendo uma solução. 

Nada foi conseguido, o encurtamento da pista devido a “periculosidade” dos pousos e decolagens está ai institucionalizada e nunca mais se falou nada. A saída das aeronaves A-380 causou um impacto negativo absurdo, deixou o aeroporto mesmo com o ar condicionado novo, do projeto de uma nova torre –em breve- de novo salão de embarque e desembarque –breve- com uma limitação que as aéreas levam em conta na hora de planejar as estratégias anuais, Ilhéus não, lá não há espaço para crescimento com aeronaves maiores e consequentemente de menores custos. 

Copa de 2014 na porta, eleição para Deputado Estadual, Federal, Senador e Governador, vamos aproveitar o momento e eleger quem tem responsabilidade para com Ilhéus e seu aeroporto. Mais acima de tudo, vamos retomar esta bandeira e vamos questionar novamente as autoridades. Vale a pena lembrar que o aeroporto de Congonhas em São Paulo carrega o fatídico voo 3054 da TAM no histórico e o aeroporto Santos Dumont no Rio de janeiro com vários aviões de linha e menores caindo na Baía de Guanabara, só para citar dois aeroportos com semelhanças de comprimento de pista e de dificuldades. Ambos com históricos lamentáveis, porém, ambos funcionando normalmente, já o nosso que não tem históricos de tragédias tem limitações. Simplesmente os políticos de lá se empenharam e os daqui não. 

Vamos nos unir e reverter isto!

Matéria do site Coluna de Turismo.