
-“O Porto Sul está gerando opiniões diversas entre os produtores do Sul da Bahia, que acreditam que a implantação do projeto na região foge da vocação regional que é o cacau, o chocolate e o turismo rural que contribui para proporcionar bem estar às famílias envolvidas com a atividade, fazendo com que os mesmos passem a sentir orgulho de sua origem e se conscientizem da preservação de seu patrimônio.”
Este é o discurso dos ambientalistas radicais que estão a serviços do grande capital por meio de ONGs tipo WWF,Greenpeace e aqui na região Floresta Viva, Gambá e IESB e com eles um exercito de estudantes que sofrem lavagem cerebral dos professores ligados a estas mesmas ONGs.
A autora do discurso de cacauicultora só tem a herança pois jamais participou do processo intrínseco de ser cacauicultor. Hoje que o ciclo econômico do cacau chegou ao fim querem colocar chifre em cabeça de cavalo para vê se encontram uma forma de pagar o que gastaram de forma indevida. Este discurso de vocação natural equivocado, afinal em Ilhéus o que predomina é o mar, portanto o porto e suas alternativas é uma vocação natural, ao contrário do cacau que mesmo depois de séculos ainda é uma planta exótica ao meio e sua história sempre foi de muita violência, principalmente para aqueles que sempre serviram de esteio para sustentar os grandes banquetes dos filhos dos filhos dos coronéis.. Quero que a autora do texto burguês, que junto a uma lista maior de burgueses só sabe criticar o governo, os sem terras ,os índios e se sustentar no fantasma do crime da vassoura. Querem pegar a região e colocar numa redoma e preservar, mas de que? Do desenvolvimento?
_”Cacauicultora tradicional, filha de cacauicultores, Eulina Lavigne, acredita que a cultura do cacau pode ser bastante prejudicada com a concretização do Porto Sul: “Nós cacauicultores estamos sendo desapropriados e a indenização está sendo abatida das nossas dívidas. O que é isto? É uma falta de respeito. Nós estamos em uma situação bastante delicada desde que a Vassoura de Bruxa foi instalada em nossa região de forma criminosa”, afirma Lavigne.”
A lei é bem clara , tomou tem que pagar, principalmente este grupo de burgueses que se escondem por trás de uma lista “Lista do Cacau”, que só sabem olhar para o umbigo . Nada mais justo do que indenizar abatendo de quem deve, é o tradicional encontro de contas.
-“A região sofre com uma crise que se instalou há mais de duas décadas, com a chegada da vassoura de bruxa, que dizimou cerca de 70% da produtividade na região, e fez com que famílias perdessem todo o patrimônio e/ou contraíssem dívidas, que chega perto de R$ 800 milhões.”
Tudo que está acontecendo é fruto da má condução destes que jamais tiveram o cuidado de zelar por aquilo que mais lhe garantia a propriedade. Quantos tomavam custeio para reforçar os cuidados com a lavoura e usavam este dinheiro para outros fins! Quantos não vendiam antecipadamente suas safras futuras para comprar imóveis, viajar e outros luxos e deixavam seus trabalhadores em situações de sobrevidas..
-“Mas, a visão dos produtores é que a construção trará grandes prejuízos ambientais. “Tenho muita curiosidade em saber como podem conviver um porto onde o minério será depositado em um pátio, onde o vento leva e trás “a céu aberto”, como isto não contaminará a nossa terra, o nosso mar e o nosso ar?”, são as dúvidas de Lavigne, que acredita ainda que o “projeto desrespeita o meio ambiente e coloca em risco um dos maiores biomas da humanidade”.
Para o discurso dessa senhora acabar basta a cultura do cacau dar dinheiro .Eles durantes séculos jamais olharam para o que aqui acontecia, desde quando não interferissem nos seus lucros. Sempre em sua grande maioria moraram fora de seus municípios, investindo em outras plagas. Hoje com a vassoura de bruxa que sob a ótica de alguns sociólogos mudou estes hábitos, ensinado o caminho de volta para muitos que vieram aprender como se cultiva cacau ou mesmo conhecer sua propriedade. Nunca tiveram uma preocupação ambiental, se pra produzir tivessem que colocar toda mata atlântica no chão eles não pensariam duas vezes.
“Eu como cacauicultora e que faço parte de uma região que possui mais de 300 anos de existência não posso achar que este projeto trará desenvolvimento para a região. Desenvolvimento para mim é olhar para a vocação da região e acreditar nisto. É manter as pessoas empregadas naquilo que sabem fazer, que é cuidar da terra com decência e incluir boas escolas”,
conclui Eulina Lavigne.
Uma visão distorcida de quem sempre teve tudo do bom e do melhor tirada do suor de um famigerado exercito de trabalhadores mal pagos, basta visitar as obras de Adonias Filho,Euclides Neto e Jorge Amado para descobrir que esta história não nos enche de orgulho, exceto para os filhos e filhas dos perversos coronéis,pistoleiros e grileiros. A justiça tarda mais não falha mais recente o Supremo nos deu ganho de causa sob o Parque que foi grilado pelos herdeiros destes coronéis. Hoje temos o orgulho de recuperar com dignidade nossos territórios e recuperar e preservar a nossa história, aquela que nos arrancaram na ponta da espingarda
Fonte: Mercado do Cacau
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