Existem
pilares da sociedade que se sustentam sóbrios após milênios, um desses pilares
é o desejo de libertação dos povos ao longo dos tempos e a busca por melhores
condições sociais, para isso o homem sempre se utilizou de varias formas, o
principal deles é o trabalho, ocorre que por causa da ganancia dos poderosos
por vezes os trabalhadores precisam fazer valer um direito constitucional
adquirido, a greve, é importante lembrar que é uma pena que em pleno século 21
trabalhadores íntegros e honestos ainda sejam obrigados pela ignominia dos
poderosos a fazer uso deste ultimo recurso, mais também vale lembrar que isso
só ocorre quando se esgotam todas as tentativas de negociação através do
dialogo.
A
obtenção de melhorias salariais em nosso país está sempre ligada a uma batalha
árdua e cansativa, onde perde o trabalhador e a sociedade que por vezes se vê
sem ação diante de tais acontecimentos, agora lamentável e totalmente
repudiante é vê trabalhadores sendo presos e humilhados após participarem de um
movimento grevista que visava apenas dá
um basta a 15 anos de desrespeito praticado pelo governo de nossa querida e
judiada Bahia
.
Hoje
a sociedade vê greve de professores, correios, bancários, justiça do trabalho, transporte
coletivo entre outras categorias, e felizmente visualiza desfechos pacíficos o
que reafirma que vivemos numa sociedade democrática, porém no caso da greve dos
policiais militares da Bahia estamos infelizmente testemunhando o que podemos
denominar seguramente como o maior absurdo desde o fim da ditadura militar, e é
com grande perplexidade que a sociedade lamenta esse episodio triste de nossa
historia.
É
com profunda amargura que anunciamos agora a sociedade mais um grave absurdo, o
juiz Paulo Roberto Santos de Oliveira, justificou a manutenção das prisões
assim:
‘’Os acusados foram
denunciados pelos crimes de motim, revolta e conspiração’’
‘’Em razão de suas
participações no movimento paredista de policiais militares na cidade de Ilhéus’’
‘’Insurgiram contra a ordem legal constituída,
utilizaram patrimônio público, o próprio material bélico do estado, para
aterrorizar e causar pânico e medo a sociedade’’
Vale
salientar, porém, que em Ilhéus a paralisação foi totalmente pacifica e não
houve atos de vandalismo contra a população que justifique e dê sustentação a
essas alegações.
Estamos, portanto, conclamando a população
brasileira a dizer não a este absurdo, a mostrar as autoridades de nosso País
que disciplina e ordem em nada se assemelham com ditadura e desrespeito ao
direito de liberdade de homens íntegros que sempre tiveram orgulho de vestir
suas fardas e sair para as ruas em defesa do direito dos cidadãos de bem de
nossa querida Ilhéus.
ASS: Esposas, amigos e sociedade
civil organizada