A ESQUERDA ILHEENSE E SUAS CONTRADIÇÕES

Já passou da hora de Ilhéus ter uma experiência de administração pela centro esquerda. Infelizmente nas últimas eleições a esquerda sempre saiu dividida e fragmentada. Em 2012, a petista Carmelita quase conseguiu ser eleita. Mas os 9 mil votos que faltaram para sua vitória, se perderam entre os 23 votos obtidos por Jorge Luiz do Psol e Jabes Ribeiro (PP), foi quem se beneficiou da dispersão dos eleitores da esquerda. Salvaguardando as divergências internas, a esquerda só terá condições de ganhar uma eleição em Ilhéus, se convergirem eleitores do centro, em uma aliança de centro-esquerda. No olhar mais amplo, desde 2002 os candidatos da esquerda em níveis nacional e estadual obtiveram vitórias acachapante em Ilhéus e já no primeiro turno. Foi assim com Lula em 2002, Lula/Wagner em 2006, Dilma/Wagner em 2010, Dilma/Rui em 2014 e Haddad/Rui em 2018. Foram vitórias com mais de 50% dos votos válidos. No entanto, a esquerda local, não assimilou esse movimento do eleitorado ilheense e não conseguiu até agora transferir esses votos pra seus candidatos a prefeito de Ilhéus. Fragmentada, dividida, e até certo ponto refratária, somou derrotas seguidas, mesmo com todo esse eleitorado sedimentado à esquerda. É necessária a união das lideranças esquerdistas ilheenses; desapegarem-se da vaidade, mesquinhez e obsessividade de alguns dirigentes partidários, que não abrem mão de querer protagonismo. Estes fatos requerem uma inédita repaginação dos métodos políticos e eleitorais, com propósito dos dirigentes esquerdistas evitarem defecções e disperções, para que aconteça a inédita união entre PT/PSB/PCdoB e Psol. Essa união pode ser a novidade pra o pleito 2020 e sendo assim, o eleitorado ilheense, que sempre teve boa vontade pra votar nas esquerdas, eleja um candidato compromissado com a solução para os problemas da nossa administração pública. Não faltam bons nomes entre os prováveis prefeituráveis dos partidos de esquerda em Ilhéus. Mas é necessário que se entendam, pois a desunião é um "tiro no pé" que, generalizadamente, vitimizará Ilhéus e sua necessidade de recuperar o tempo perdido e avançar a um futuro promissor! Se não houver bom senso dos lideres da esquerda ilheense e se estes não atentarem para este meu alerta, a perspectiva é de precipício à frente e quem parece ter se acostumado à condição de perdedores. Segundo últimas pesquisas de intenção de votos, 85% do eleitorado ilheense não tem candidatos ou não sabe em quem votar ainda. Ou seja, tudo aberto. A esquerda em Ilhéus, é como um vulcão adormecido que teima em não querer despertar! Portanto, acoooooorda desbravadores, companheiros, avancemos.
Eu sou JERBERSON JOSUÉ, estudante na escola da vida.