DELATOR CITA PROPINA DE R$ 30 MI A JUCÁ, RENAN E BRAGA



Em novo acordo de delação na Lava Jato, o ex-diretor de Relações Institucionais do grupo Hypermarcas, Nelson Mello, afirmou em depoimento que pagou R$ 30 milhões a dois lobistas para efetuar repasses a senadores do PMDB, entre eles, Renan Calheiros, presidente do Senado; Romero Jucá, ex-ministro de Michel Temer; e Eduardo Braga, ex-líder do governo no Senado; também cita o presidente afastado da Câmara, Eduardo Cunha; segundo ele, o objetivo era “proteger” o mercado que representava, porque o setor “tinha que ter uma proteção legal”; grupo também é acusado pelo ex-presidente da Transpetro Sérgio Machado de receber R$ 70 milhões em propina; os parlamentares negam; Renan reiterou nunca ter recebido "vantagens de quem quer que seja"


Em novo acordo de delação na Lava Jato, o ex-diretor de Relações Institucionais do grupo Hypermarcas, Nelson Mello, afirmou em depoimento que pagou R$ 30 milhões a dois lobistas para efetuar repasses a senadores do PMDB, entre eles, Renan Calheiros, presidente do Senado; Romero Jucá, ex-ministro de Michel Temer; e Eduardo Braga, ex-líder do governo no Senado.

Segundo Mello, o objetivo do esquema era “proteger” o mercado que representava, porque o setor “tinha que ter uma proteção legal”.

O grupo do PMDB também é acusado pelo ex-presidente da Transpetro Sérgio Machado de receber R$ 70 milhões em propina.

Os parlamentares negam. Em nota, Renan reiterou nunca ter recebido "vantagens de quem quer que seja" e diz que "é de zero a chance de se encontrar recursos sem origem justificada do senador".