ILHÉUS ENTRE UM GOVERNADOR E UM COLOMBIANO

Um colombiano chega a nossa cidade, para ministrar algumas palestra, sobre sua experiência na cidade de Medellin. Nunca tinha ouvido tantas verdades de como funciona o poder de uma comunidade, para transformar o local de seu pertencimento. Para começar, numa dessas reuniões, ele meio constrangido nos falou: “Ilhéus do Google é uma, e a real é outra”.


Ao pisar em nosso solo via aeroporto de Jorge Amado, já se deparou com calçadas pra todos os gostos, que o deixou impressionado, e ao se dirigir até o SEBRAE, e na procura de um estacionamento deu de cara com o LIXÃO DA VERGONHA. Disse-nos não acreditar no que via, onde os urubus se esganiçavam num barulho típico de uma cidade no lixo. Estas foram as suas palavras e a impressão que levava daqui.

Dito isso, sabemos que parte dos problemas de Ilhéus está na mãos do governador, o Sr. Rui Costa (PT), mas é bom ressaltar que tudo isso começa lá atrás com o governador Jacques Wagner (PT), que prometeu uma série de obras em Ilhéus, no seu período de oito anos de governo, e NADA CUMPRIU. São tantas obras, que nem iremos citar aqui pois, já são do conhecimento de todos ilheenses.

Não se admite que nosso Centro Histórico, carente de mais mobilidade, fique ao bel prazer da vontade destes ditadores e mentirosos com tantas promessas. O que não faltou, foram solicitações dos prefeitos anteriores e do atual, pelas citadas obras que, Ilhéus tanto necessita e nem tem como o Poder Municipal realizá-las.

Agora, existem soluções que com o bom senso se resolve e a prefeitura teria como realizar, bastando para isso que o governador abrisse mão, do que na verdade não lhe pertence, e os leigos vão voltar a citar algumas delas:

1. Liberação da antiga fábrica de gelo, que se encontra abandonada, que serviria para deslocar a feirinha da Guanabara, para este local.
2. Liberação do Armazém 3 (três), que fica em frente a Polícia Civil, para de forma provisória, possa “esconder” o lixão da vergonha, até que a Sua Excelência estadual, cumpra a promessa da realização da obra, que já tem nome – “Palácio das Artes”.
3. Liberação do espaço do antigo Armazém 4 (quatro), que está totalmente abandonado, com um matagal e abrigo da marginalidade, para estacionamento, tão carente no centro da cidade.

Este abandono todo está bem no Centro Histórico, que nos envergonha e também a quem nos visita, só que agora ouvimos de um cidadão estrangeiro, e mesmo assim nos pediu desculpas, mas foi obrigado a nos dizer a verdade pois, ali estávamos procurando soluções para nossos problemas, e não tinha como não se referi a uma coisa tão primária e absurda que teima em ficar desde 2013, mesmo a população em peso se manifestando de tal absurdo.

Textos e fotos postado por José Rezende Mendonça no facebook.