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Convencidos de que a cisão entre Palácio do Planalto e PMDB só tende a piorar o cenário econômico e político do país, os dois lados deram sinais claros nesta terça-feira, 10, de retorno ao diálogo; encontro entre a presidente Dilma e os senadores da base aliada, nesta segunda-feira, e as visitas do ministro Joaquim Levy aos presidentes da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), e do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL) demonstraram a intenção do governo em amplificar as negociações com o Congresso; "O Planalto busca um acordo, pelo qual o índice maior corrigirá apenas a tabela de isenção. Com isso, um maior número de trabalhadores ficará livre do DESCONTO
de imposto na fonte", explica Tereza Cruvinel, colunista do 247; em retribuição, Eduardo Cunha foi a público defender a necessidade de aprovação do ajuste fiscal e classificar como "golpe" os pedidos de impeachment; o mesmo fez Renan Calheiros: "Vamos com os líderes encaminhar o que for possível como solução"
de imposto na fonte", explica Tereza Cruvinel, colunista do 247; em retribuição, Eduardo Cunha foi a público defender a necessidade de aprovação do ajuste fiscal e classificar como "golpe" os pedidos de impeachment; o mesmo fez Renan Calheiros: "Vamos com os líderes encaminhar o que for possível como solução"Por Tereza Cruvinel
Depois da explosão da lista Janot e das reações dos presidentes do Senado e da Câmara, Governo e PMDB desobstruíram o diálogo e ensaiam um armistício, fundamental para a governabilidade e a aprovação de medidas do ajuste fiscal. O encontro entre a presidente Dilma e os senadores da base aliada, nesta segunda-feira, e as visitas do ministro Joaquim Levy aos presidentes das duas casas do Congresso foram possibilitados pelo trabalho de bastidores de “bombeiros” dos dois lados
O acordo para solucionar o conflito em torno da correção da tabela do imposto de renda será um primeiro passo efetivo. Levy deixou o Congresso prometendo examinar a manutenção da correção em 6,5, decidida pelo Congresso em MP que tratava de outros temas, com a inclusão de artigo que foi vetado por Dilma.
Isso significaria a concordância do governo com a derrubada do veto, marcada para amanhã. Na verdade, o Palácio do Planalto busca um acordo, pelo qual o índice maior corrigirá apenas a tabela de isenção. Com isso, um maior número de trabalhadores ficará livre do DESCONTO de imposto na fonte. É isso que o ministro Pepe Vargas está negociando com os líderes aliados, não só do PMDB.
de imposto na fonte. É isso que o ministro Pepe Vargas está negociando com os líderes aliados, não só do PMDB.
Outro sinal da pacificação foi dado por Eduardo Cunha com a declaração peremptória, feita na segunda-feira, de que “impeachment é golpe”. Ele não voltou a falar em CPI do Setor Elétrico. Renan está mais recolhido mas não fez mais ataques ao governo, culpando-o por sua inclusão na lista Janot.
