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Do blog de Tereza Cruvinel.
Ao analisar o quadro eleitoral, a jornalista Tereza Cruvinel, colunista do 247, lembra que "nunca no Brasil o menos votado no primeiro turno ganhou no segundo"; além de apontar a dificuldade de uma virada, ela afirma que nem mesmo a presença de Marina Silva no segundo turno, contra Dilma (que já está lá), estaria assegurada; "A grande questão desta reta final é: até quando Marina resistirá a uma queda mais acentuada? Ela deve continuar sob o fogo de Dilma (que deve agora moderar o tom do confronto) e de Aécio, que precisa aumentar o fogo para tentar chegar ao segundo turno", afirma; leia a íntegra
A jornalista Tereza Cruvinel,colunista do 247, recorreu aosdados históricos para demonstrar que, nas eleições presidenciais brasileiras, nunca houve uma virada no segundo turno.
"Dilma abriu uma vantagem de sete pontos percentuais sobre Marina Silva no primeiro turno, mostra o Datafolha. Embora elas estejam tecnicamente empatadas na simulação de segundo turno (46% a 44% a favor de Marina), a tradição mostra que nunca, no Brasil, um candidato que chegou em segundo lugar no primeiro turno ganhou “de virada” no segundo turno. Isso pode acontecer, e já aconteceu em eleições para prefeito e governador mas nunca na disputa presidencial", diz ela na coluna"Tradição favorece quem ganha no primeiro turno".
Tanto em 1989, 2002, 2006 e 2010, os vencedores no primeiro turno – Collor, Lula, Lula e Dilma – repetiram a dose no segundo turno. Em 1994 e 1998, Fernando Henrique Cardoso venceu no primeiro.
Segundo Tereza Cruvinel, nem mesmo a presença de Marina Silva no segundo turno está garantida. "Mas a grande questão desta reta final é: até quando Marina resistirá a uma queda mais acentuada? Ela deve continuar sob o fogo de Dilma (que deve agora moderar o tom do confronto) e de Aécio, que precisa aumentar o fogo para tentar chegar ao segundo turno", afirma.
Leia aqui a íntegra do artigo, no blog de Tereza Cruvinel.
